sábado, 14 de abril de 2012

A Invenção de Scorsese.

Pronto, o título já está. Agora falta o resto do texto.


"Hugo" é uma obra-prima. Seja pelo 3D, seja pela história, seja pela fotografia, por algumas sequências fabulosas, seja pela banda-sonora... É um filme fabuloso e um grande par para "O Artista" neste último ano.

Se "O Artista" é um filme mudo como há muito não se fazia, "Hugo" pega na nerdice de Scorsese pela história do cinema e coloca-a no grande ecrã. Scorsese quase que tira todo o crédito a Brian Selznick, escritor do livro em que se baseou o filme, mas isso é algo perfeitamente natural. Eu já disse várias vezes e volto a repetir: Pagava para ver Scorsese em palco a contar a história do cinema.

O elenco está muito bem escolhido (a Chlöe Moretz vai dar uma grande actriz, digo-vos), mas há dois pormenores que me fizeram espécie: O mau sotaque inglês (às vezes pior que Dick Van Dyke em Mary Poppins) por parte dos americanos e... Realmente, porque raio é que falam em inglês? Só porque filmaram essencialmente no Reino Unido? A HISTÓRIA PASSA-SE EM FRANÇA, PORRA!

À parte disso... Ver Méliès numa sala de cinema em 3D... É fabuloso. Era menino para ter aplaudido no fim do filme. Mas depois lembrei-me que seria considerado louco e, por isso, podia muito bem sair de camisa de forças da sala.

Se não foram, vão ver. E não se esqueçam dos óculos 3D.

½

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