Porque não há um nome melhor para isto. E porque realmente podem ser cenas de uma série ou de um filme.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Moche às tarifas reduzidas que fumam (extra(va))ganza.
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Telemóveis
Antes de mais, um aviso à circulação: Isto é longo. Muito longo.
Portanto, eu tinha um tarifário porreiro na tmn: Moche de 7,5€ por mês. Pagava esse valor e tinha chamadas e mensagens grátis para certas e determinadas pessoas. E tenho um outro tarifário na Vodafone. 12,5€/mês, chamadas e mensagens grátis para outras certas e determinadas pessoas, algumas delas são as mesmas que na tmn, mas no todo são mais do que na operadora móvel da PT.
Os tempos mudam e começo a usar mais o Vodafone do que o tmn. Porque tenho mais pessoas com 91 no início do número do que 96.
O telemóvel que tinha o cartão tmn vai-se deteriorando, até chegar a um ponto em que a bateria está literalmente inchada e o telemóvel apenas serve para dois minutos de chamada com a bateria carregada. Isto tendo em conta que o telemóvel em questão é um Nokia 5700. Daqueles que se dobram. Dá para aceder à net, fazer videochamadas e tirar fotografias.
O telemóvel com o cartão Vodafone, esse, funciona às mil maravilhas. É um 3310. 30, vá. Tem o Snake II, o Space Impact, o Pairs II, o Bantumi e até tem o Bumper, um fabuloso jogo de pinball! O dito aparelho foi lançado originalmente em 2000. É do tempo em que qualquer um podia desbloquear um telemóvel. E ainda diz Telecel!
O 5700 fica cada vez pior, com cada vez menor autonomia e pouco uso a não ser para ir ao Twitter... Se a bateria se aguentar. Coisa que é cada vez mais difícil.
Chega o dia em que não consigo carregar o 5700. Simplesmente não consigo. E ponho-o de lado. Porque sim, porque uso mais o 3310, porque grande parte dos meus contactos está nessa rede... Deixei de o usar. Pelo menos por uns tempos.
Ontem lembrei-me de lhe recarregar a bateria. E consegui. E voltei a ligá-lo. E pus-lhe dinheiro. E qual não é o meu espanto quando reparo que me mudaram o tarifário! Neste caso, para o +Perto SMS.
OK, passou um mês, no big deal, telefono para lá e eles voltam-me a pôr o tarifário que tinha, certo?
Errado.
Parece que, como o Moche de 7,5€ é um tarifário promocional e o cartão que eu estou a usar não é o cartão original que tinha a promoção (não, não sou menino de mudar de número), perdi o direito à promoção. Se quiser voltar ao Moche, passo a pagar os 12,5€.
E lá faço a pergunta: "Eu tenho contactos Vodafone com quem falo regularmente pelo outro número e apenas tenho cerca de 5 contactos na tmn com quem falo algumas vezes. Qual a sugestão de tarifário que me pode dar?"
"Quer carregamentos obrigatórios? Quer mensalidade?" Estas perguntas são bastante traiçoeiras, nos tempos que correm. Porque um tarifário até pode não ter carregamentos obrigatórios ou mensalidade, mas, de certa forma, obrigam-nos a carregar um determinado valor de x em x dias, ou perdemos o acesso às "tarifas reduzidas" do dito plano de preços. Porque, se não carregarmos, o custo de uma chamada de 5 minutos para a tmn quase que quintuplica.
Estes cálculos foram feitos segundo os actuais valores do tarifário +Perto SMS. Ou seja, o tarifário para o qual eu tinha mudado automaticamente e que também é o tarifário que o senhor do call center da tmn me disse que seria mais vantajoso caso eu não quisesse carregamentos obrigatórios ou mensalidades.
E eu disse aquilo que já disse no Twitter: "Está-me a convencer a deixar de ser cliente tmn." Caso os senhores chefes do funcionário que me atendeu estejam a ler este texto (eis o Manuel a armar-se em importante, como habitual), não despeçam o gajo. Ele atendeu-me de forma bastante profissional e apenas me estava a transmitir as informações que lhe davam. Eu não estou chateado com ele, estou chateado com a tmn. E com a Vodafone. E com a Optimus, porque não?
Esta história das "tarifas reduzidas" é a maior chulice de sempre das operadoras móveis. Operadoras essas que fazem uma concorrência excessivamente leal. Porque quando vemos três instituições com as mesmas estratégias definidas para os seus produtos, é difícil não ficarmos furiosos. E a existência de uma entidade pública que não faz nada senão ter executivos a ganhar dinheiro à fartazana (um deles é o estimadíssimo ex-Presidente da Câmara de Aveiro, Alberto Souto de Miranda, cuja humilhação nas eleições de 2005 ainda me dá uma vontade de rir tremenda) põe-me ainda mais fulo.
Por isso deixei de usar o tmn. Se tiver de ser chulado, que seja apenas uma empresa a fazê-lo. E que seja a empresa que me dá mais condições de manter o meu círculo social praticamente intacto. Neste momento, poucos dos meus amigos têm um número tmn. Nenhum é Optimus. E as condições financeiras exigem contenção de custos. Por isso, e à boa maneira que a tmn tem de se despedir dos clientes em cada mensagem que transmite... Até já.
NOTA: Desde o momento em que este post começou a ser escrito (sábado, 22, à noite) e em que foi publicado, a tmn contactou-me pela sua conta de apoio ao Cliente no Twitter. Mais desenvolvimentos em breve. Acho eu.
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